sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Natal à sexta feira, guarda o arado e vende os bois

Estive na dúvida entre este ditado e o "Natal à chuva, Páscoa a assoalhar" uma vez que os dois são aplicáveis neste Natal de 2009.

Se o do título é bem verdadeiro, pois hoje é sexta feira, só o posso entender com o facto de devido ao calendário teremos três dias seguidos de não trabalho (sexta por ser feriado, sábado e domingo).

Portanto teremos que guardar o arado por não haver trabalho nesses dias, mas não entendo porque devo vender os bois? Então, e depois ???

Já o outro ditado está mais certo com o dia de hoje, que logo pela manhã começou de chuva e que tudo indica que assim levará o resto do dia, umas vezes com menos intensidade outras com mais!!!

Quanto à Páscoa depois, em devido tempo, direi. Mas tudo indica que a maior probabilidade será a tempo soalheiro na Páscoa. A ver vamos!

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Tavira e a Paremiologia II

Estamos no último dia do mês de Novembro, que este ano, mais uma vez, foi bastante trabalhoso na cidade de Tavira no que diz respeito a Provérbios, Adágios, Refranes e similares de Paremiologia.

Realizou-se o III Congresso Internacional e Interdisciplinar de Paremiologia, com a presença de bastantes interessados que seguiram e/ou apresentaram trabalhos. Estavam inscritos cerca de uma centena de participantes, representando 26 países de quatro continentes.

Foi uma semana de convívio internacional na cidade do Gilão se tivermos em linha de conta os planos de trabalho e as actividades culturais anexas ao programa.

Permitiu a alguns participantes tomarem contacto pela primeira vez com a tradição do S. Martinho no respectivo dia durante o congresso.

E para o ano, conta-se com a quarta edição do Congresso mais uma vez nas margens do Gilão!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Entrou Novembro e......

Com a entrada do mês de Novembro eis que se aproxima o III Congresso Internacional de Provérbios que irá decorrer na segunda semana do mês na cidade de Tavira.

É verdade, já é o TERCEIRO Congresso Internacional!!!!!

Para mais pormenores, consulte:

http://www.colloquium-proverbs.org/index.php

sábado, 5 de setembro de 2009

Em Setembro secam as fontes e a chuva leva as pontes

O mês de Setembro, pelo menos na sua primeira parte ainda é de tempo quente, mais moderado que o Agosto, mas ainda parecendo uma continuação deste.

Consoante se avança pelo mês, as noites vão sendo mais reconfortantes pela sua amenidade, apesar de durante a parte diurna ainda o sol dar mostras do seu poder.

Também é hábito deste mês, consoante se aproxima o Equinócio de Outono, surgirem fortes trovoadas e aguaceiros que normalmente provocam alguns estragos.

Esses estragos não são tanto pela dureza do fenómeno atmosférico mas mais pela incúria humana que levou todo o Verão e encher de lixo os leitos das diversas linhas de água, incluindo os sistemas pluviais urbanos.

Assim quando Setembro brinda com um forte aguaceiro as inundações são mais que muitas, todas pelo motivo atrás expresso. Depois no resto do período habitual de precipitações, mesmo quando as mesmas são de maiores dimensões já não sucedem tal tipo de inundações.

Os arcos de uma ponte a obstruir o caudal elevado e momentâneo de uma linha de água podem conduzir ao colapso da estrutura.

sábado, 29 de agosto de 2009

Em Agosto secam as fontes e ardem os montes

A primeira parte deste provérbio é apenas uma análise climatológica e hidrológica de Portugal, na maioria do seu território, neste mês central do Verão.

A pluviosidade é praticamente nula em todo o território continental o que adicionado ao clima quente e de forte insolação faz com que a hidrologia seja bastante afectada e apenas as fontes de água de maior alimentação continuam a brotar. Todas as outras de menor alimentação vêem os seus caudais reduzidos e anulados.

Mas este efeito também se transmite à vegetação onde uma baixa taxa de humidade e uma forte taxa de insolação acrescida pelo número de horas da sua duração origina que a vegetação esteja bem parca de águas, muita dela seca, originando uma boa fonte de material combustível.

Se em termos climatológicos as coisas não se têem alterado de modo muito significativo, já quanto à segunda parte do provérbio o mesmo não se pode afirmar.

É que até ao século XX os montes em Agosto ardiam ou por motivos naturais que originavam o foco de incêndio ou por alguma imprevidência nos trabalhos agrícolas sendo ambas pouco frequentes. A terceira causa, de frequência raríssima, era a de origem na malvadez humana.

No século XXI, quer os motivos naturais quer as imprevidências nos trabalhos agrícolas, continuam com a mesma baixa taxa de aparecimento. Mas já quanto à terceira causa, a malvadez humana, esta subiu para taxas de acontecimento nunca vistas, sendo quase constantes e diárias.

Já faltam poucos dias para acabar o Agosto!

sábado, 1 de agosto de 2009

Em Agosto escolhe Tavira se tens bom gosto

Acaba de entrar este mês o oitavo do calendário gregoriano e juliano. Também é o segundo mês do Verão e durante o mês se atinge o equador dessa estação do ano.

Mês quente e soalheiro embora por vezes também apareça pelo norte de Portugal o seu aguaceiro.

É o mês de férias por excelência agora que todos pensam que a praia é o fino das férias. Existem locais de interior onde este mês é bem mais prazenteiro para quem nele se acolhe do que as escaldantes praias de sol e água do mar inundadas por multidões.

Também é o mês das festas e romarias, algumas com créditos firmados.

Se a tua escolha for a recomendada no titulo encontrarás nos primeiros dias do mês as festas típicas de uma comunidade local de pescadores com fortes tradições. São as festas da capital do Polvo.

Também encontrarás outras actividades que ajudarão a ocupar os momentos de lazer.

sábado, 25 de julho de 2009

Por Santiago, na vinha pinta o bago

O dia de Santiago, mais propriamente Santiago Maior, é um dia de grandes festividades na Galiza por ser o seu grande santo, com honras de grande catedral em Santiago de Compostela onde desde os primeiros séculos da cristandade se dirigiam grandes peregrinações na Europa.

Festeja-se este santo no dia 25 de Julho, época bem calorosa quando o Verão leva pouco mais de um mês de vida.

Em termos vinícolas é a altura em que os bagos dos cachos de uvas que já se penduram nas videiras começam a ganhar cor anunciando a fase de completar do desenvolvimento das uvas e da fabricação da base dos néctares vínicos que daí advém.

O provérbio em língua castelhana que lhe corresponde é o seguinte:

"Por Santiago pinta el bago; pinta la uva, que ya está madura".

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Justicia es lo que quieren dos de três

Este refran castelhano que poderá ter como correspondente em português:

No Tribunal Justiça é o que querem dois de três.

E é fácil assim entender pois num julgamento estão presentes três partes:

O Juiz que quer fazer Justiça.

A Acusação que quer ver a sua causa provada e feita Justiça.

A Defesa que quer provar que as causas da acusação não são correctas e que seja feita Justiça à sua parte.

Como se sabe o Julgamento termina sempre com uma sentença determinada pelo Juiz que assim cumpre a sua parte de Justiça e a razão dada a uma das partes, Acusação ou Defesa, portanto o segundo que seja beneficiado pela sentença.

Claro que a terceira parte achará que não lhe foi feita Justiça.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Se queres boas peras deves semear em Julho

Parece um pouco estranho pois o mês de Julho é mais de colheita do que semeadura.

Sendo que a pêra é um fruto, proveniente de árvore que mais se usa de fazê-la por enxerto, aproveitando o desenvolvimento do antigo com o novo, também parece um pouco estranho o provérbio.

Mas...

Se tomarmos as pêras não como fruto directamente mas como algo que nos serve de recompensa após os trabalhos da ceifa e da debulha não se deve descurar a horta semeando praticamente todos os artigos desta que usamos na alimentação, para o início do tempo frio (agrião, alface,beldroega, cenoura, nabo, rabanete, salsa).

sábado, 18 de julho de 2009

Em Julho, beber e suar e o fresco em balde buscar

Aqui temos mais um provérbio climatológico ao alertar para os calores do mês de Julho.

Na realidade este mês é tradicionalmente quente em Portugal, e porque não na Península Ibérica, especialmente durante o período diurno. Por vezes até a noite é calmosa e quente, dando pouco alívio ao ambiente diurno.

Daí que seja natural uma maior corrida à agua fresca para refrescar e matar a sede, tal como a maior tendência à sudação pela parte do corpo humano.

E o fresco que se busca no balde tanto pode ser a água fresca do poço para beber ou para molhar o corpo na tentativa de obter algum alívio.

Em terras de Espanha existe igualmente um refran de efeito similar ao nosso que aqui comentamos:

"En Julio, donde anda el mozo? En la acequia o en el pozo".

Já os mouros espanhois diziam:

"En Julio se muere un hombre de sed entre un pozo y una aljibe".

Que a água do poço esteja fresca!

sábado, 4 de julho de 2009

Em Julho, a água do rio não tem barulho

Já entrámos no mês de Julho, mês que deve o seu nome ao autor do calendário juliano, Júlio César.

Também é verdade que o orago do seu primeiro dia é S. Júlio.

Mas o provérbio que dá o título tem a verdade de todos os ditados populares, mais a mais se considerado pelo hemisfério Norte.

Sendo o primeiro mês completo do Verão da metade setentrional da esfera terrestre o seu clima caracteriza-se por tempo quente e seco, de precipitação escassa ou quase inexistente.

Normalmente, o caudal dos rios e ribeiras baixa significativamente, parecendo por vezes que as águas não correm e estão paradas.

De tão baixo caudal nem se dá por tal!

sábado, 27 de junho de 2009

Por Junio el mucho calor, nunca assusta al buen labrador

Aqui temos um provérbio de origem castelhana que ainda não encontrei nos portugueses o seu par.

No entanto, sendo um provérbio de cariz climático, tendo o seu sentido ligado aos primeiros calores abafadiços que são habituais neste mês, embora ainda de curta duração e intervalados por dias mais frescos e às vezes, até para o molhado, faria todo o sentido existir um similar em Portugal, face a que muitas regiões do país têm climas muito similares a de certas regiões de Espanha, e até as próprias actividades campesinas são por vezes muito paralelas.

As regiões alentejanas, do interior dos distritos de Beja e Évora, têm uma certa similitude de clima e de actividades rurais com as suas correspondentes mais leste, em Espanha, as da Extremadura espanhola.

Este é apenas um caso entre muitos.

E porque é que o muito calor não assusta ?

Primeiro, porque este apenas se repercute em alguns dias, não sendo uma constância em todo o mês em questão.

Segundo, porque sendo a época final dos cereais de início de ano, trigo e centeio, o calor será bom no amadurecimento final do grão do cereal.

Quanto aos frutícolas encontrando já na fase pré finalização o calor não é contraproducente ao invés de qualquer hidrometeoro.

Esperemos que alguém ajude com o seu similar português!!!!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

São João namoradeiro, Santo António casamenteiro

A festa de S. João, normalmente iniciada na noite que antecede o dia e que se estende madrugada fora até aos alvores do próprio dia, é bastante propícia em épocas de trabalho, a se iniciarem os derriços.

Dos três santos populares, que neste mês congregam as festas juninas, a de São João costuma ser a mais animada, até porque sendo próxima do solstício de Verão no hemisfério Norte, tem uma noite curta para um período diurno bem longo.

Depois já é uma festa de Verão, ao contrário de Santo António que é uma festa de fim de Primavera.

Em muitos locais a madrugada deste dia 24 de Junho, era preenchida por bailes que duravam enquanto houvesse gente com ganas de festejar o santo, o que representava toda a madrugada.

Quando a alvorada mostrava todo o seu esplendor, era altura de os bailadores, tocadores e cantadores, agrupados em pares, abandonarem o local do baile e seguirem em direcção aos canaviais que existissem nas redondezas. Normalmente os locais dos canaviais são locais frescos e com existência de água.

Durante o percurso, a música continuava tal como o cantar ao desafio, e uma vez chegados ao local aproveitam para refrescar e descansarem de uma noite de folia e dança.

Depois já manhã feita, quando o Sol já calava alto era o regresso e os pares traziam caniços apanhados no local, ainda verdes.

Claro que nestes andamentos por vezes nasciam ou consolidavam-se namoros, os quais quando frutificavam passavam à regência do santo do ministério do casamento, no ano seguinte.

Daí a razão do provérbio que serve de título a este naco de prosa!

Não posso deixar de referir aqui um provérbio castelhano também relacionado com o S. João:

"Sanjuanada (24 de Junio) venida, primavera ida."

sábado, 13 de junho de 2009

Sol de Junho madruga muito

O mês de Junho para os que vivem no hemisfério Norte representa o período do ano em que a Terra obtém a sua maior inclinação do seu eixo em relação à linha Terra-Sol, expondo durante mais tempo a metade Norte à radiação solar.

Junto ao dia de São João, atinge-se essa inclinação máxima, ou seja o solstício de Verão. Será exeactamente nesse dia em que o período diurno da vinte horas do dia será o mais elevado, por contraposição ao período noturno que será o de menor duração.

Sendo que o período diurno se deve estender equitativamente pelo período de tempo que o movimento do sol faz desde o seu nascimento até ao seu ocaso, centrado no momento da passagem meridiana pelo meridiano do lugar, não só isso irá implicar um período matinal, ante-meridiana, longo como um outro período vespertino, pós-meridiana, de igual duração.

Assim o nascimento do sol é cedo e o seu ocaso tarde. Se pensarmos numa duração de período diurno da ordem das catorze horas, isto significa que o período matinal terá uma duração de sete horas e o vespertino igualmente sete horas.

Se é verdade que o Sol de Junho madruga muito, também podemos dizer que tarde vai para o seu ocaso.

" JUNIO ES TODO DIA; LOS VIEJOS Y ACHACOSOS TIENEN MÁS VIDA".

quinta-feira, 11 de junho de 2009

A Evolução nas Famílias

Não se vai dizer nada que não seja do conhecimento comum, apenas constatamos um facto que todos nós já o podemos verificar nas nossas vidas.

Todos nós conhecemos de casos em que numa família, humilde e de parcos recursos, surge em determinado momento alguém que consegue com o seu esforço, dedicação e interesse, singrar na vida iniciando algo, industria ou comércio ou ideia, o qual conduz a um desenvolvimento que normalmente se traduz em riqueza, possibilitando à geração seguinte (filhos) uma possibilidade de desenvolvimento já a partir de um certo nível.

Com o continuar dos tempos aparece a terceira geração netos, normalmente e justificadamente orgulhosos do poder alcançado pelos seus antecessores. Mas muitas das vezes esse orgulho descamba para outros tipos de orgulhos e atitudes e normalmente o resultado é o desabar do império entretanto construído.

Por vezes à quarta geração nada chega do que houve nas anteriores!

Uma forma mais rápida de poder resumir tudo isto, poderá ser:

De la pobreza, la industria;
De la industria, la riqueza;
De la riqueza, el orgullo;
Del orgullo, la pobreza.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Há mais de meio Milénio já assim era!

Como é do conhecimento genérico do comum dos mortais, a experiência de vida tem vindo desde tempos imemoriais a ser registada, para uso dos vindouros, em frases curtas que resumem a ideia.

Ditos populares, ditados, anexins, provérbios são tudo sinónimos de elementos paremiológicos na língua portuguesa com os quais se vai construindo todo um edifício de conhecimento de vida do dia a dia, reforçado no bom senso que devia sempre pontificar na sociedade.

Recentemente tive a oportunidade de obter a preços de promoção de escaparate, na realidade o valor pago quase não paga a impressão e distribuição quanto mais o autor, uma obra de Francisco Rodríguez Marín, intitulada "Más de 21000 Refranes Castellanos", cujo desbravar agora iniciei.

Das primeiras páginas retirei este naco, que me despertou à atenção:

"Si cuentos quieren dezir,
No saben otros donayres
Sino fablar mal de frayres,
Dellos mofar y reir.
Miserare nobis.

Bien ygual anda la rueda,
Por mucha burla que hagan,
Pues que los frayres les pagan
En essa mesma moneda.
Miserere nobis.

Já assim o dizia fray Luís de Escobar na sua obra "Letania de quinientos proverbios y avisos" de meados do século XVI!

Portanto, já não era de hoje, nem de ontem, todas aquelas questões de que certos proverbios deviam de ser resguardados por poderem ofender o religioso, mais pelos seus representantes e/ou defensores, do que o sistema em si.

Portanto nada de cuidados que há mais de quinhentos anos que se reportam os cuidados em não mofar em demasia a Igreja.

Como se ela não fosse gerida por humanos.

domingo, 7 de junho de 2009

A raposa dormente não lhe cai galinha no ventre

Hoje dia 7 de Junho decorrem as eleições para o Parlamento Europeu nos últimos países.

Desta vez não houve uma unicidade de data, sendo que alguns países efectuaram a eleição na quinta-feira passada, outros na sexta-feira, outros no sábado e os últimos no dia de hoje, domingo.

A única regra imposta é a de que os resultados em cada um dos países só podem ser públicos quando o último país em votação encerrar as suas urnas.

Estas eleições tradicionalmente são afectadas por uma alta taxa de abstencionistas, na falsa presunção de que o parlamento europeu fica longe e pouca influencia cada país de per si tem, pelo que, não vale a pena preocupar.

Nada mais errado uma vez que, as directivas comunitárias que têm que ser norma em todos os países saem desse mesmo Parlamento, e a ausência de interlocutores válidos de cada país apenas origina a aprovação segundo os parâmetros dos que lá estão e não dos que seria conveniente estar.

Claro que depois não teremos qualquer validade em criticar o que saiu do Parlamento porque, bem ou mal, é fruto dos que para lá foram eleitos, quer por nossa vontade expressa (poucos) quer por ausência da expressão dessa vontade (muitos).

E é essa ausência da expressão da vontade que retira o direito de crítica a quem se absteve.

Portanto, o provérbio que serve de título, que de outro modo pode ser lido como: NINGUÉM DEVE ESPERAR BENEFÍCIOS DAQUILO PARA O QUAL NÃO SE ESFORÇOU.

As suas versões em algumas línguas:

Inglês »»» Roast pigeon does not fly into one's mouth.

Polaco »»» Kot spiacy myszy nie wychwyta.

Finlandês »»» Ei kypsat karpaset aina suuhun lenna.

Português »»» A raposa dormente não lhe cai galinha no ventre.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Junho calmoso, ano famoso

Já entrou o Junho e já foi o primeiro consagrado à Criança.

E entrou bem calmoso a chamar pelo provérbio.

É o mês dos Santos Populares e do Solstício de Verão para o hemisfério Norte.

Habitualmente é um prenúncio do mês que se lhe segue, o Julho, que costuma seguir as suas pisadas em termos climáticos.

Também significa que a Primavera está a findar dando passo ao Verão.

Sendo igualmente este mês o sexto mês na contagem do calendário gregoriano então quando finalizar estará decorrido praticamente metade do ano.

Com a entrada que nos presenteou creio que iremos ter um ano famoso, especialmente aos sucessos biológicos que se auspiciam para a botânica.

domingo, 31 de maio de 2009

Viva o Maio carambola que ele vai jogando à bola

Encerra o mês de Maio e eis que se sabem quem são os vencedores dos respectivos campeonatos e taças de futebol pela Europa.

A época deste desporto vai terminando e os jogadores vão-se preparando para gozar de um merecido descanso e recuperar forças para a próxima época que rapidamente se avizinha.

Para alguns logo após os Santos Populares começa a ser hora de regressar às lides para um novo ano de campeonatos e taças, já para não falar dos torneios de abertura.

Já pouco deixa este Maio para o Junho encerrar, embora ainda a selecção nacional tenha uma última palavra a dizer.

Adeus Maio. Até para o Ano!

sábado, 30 de maio de 2009

Maio frio e Junho quente fazem bom pão e vinho valente

Está quase a terminar este mês de Maio do ano de 2009 e em termos climatológicos podemos afirmar que este mês de Maio não se mostrou muito por trovoadas.

Se as houve foram de trovões bem silenciosos!

Mas mostrou-se o mês, depois de um início bem quente e claro, por muitas nuvens com a companhia de aguaceiros pelo que não havendo as tradicionais trovoadas pelo menos houve água q.b.

Mas durante uma metade do mês mostrou-se este Maio como um mês frio para a época que se esperava, com grandes amplitudes térmicas entre as diurnas e as nocturnas.

Ao chegarem os últimos cinco dias do mês virou finalmente para o tempo que se avizinha no mês que se segue, dias claros e quentes com noites mornas e aprazíveis.

Tudo indica que a espiga dará bom grão e daí teremos bom pão.

E o vinho também agradece.

E nos dias escuros, quem tiver uma boa malga de vinho e um naco de pão, mesmo sem conduto, já não morrerá de fome.

sábado, 23 de maio de 2009

Em Maio a chuvinha de Ascensão dá palhinhas e pão

Neste Maio de 2009 não houve chuvas ou trovoadas no dia da Espiga (Quinta Feira de Ascensão) mas sim no sábado seguinte, com nuvens pesadas e passageiras que, à sua passagem, iam deixando cair apressadas e fortes as suas gotas.

Esta água que vem do céu chega mesmo na hora certa para encher a seara que já se aproxima do momento da ceifa.

O seu aparecimento proporciona a última oportunidade da planta ganhar corpo não só no grão como na própria planta. Ora ganhar corpo no grão, seja ele trigo, centeio ou ceveda, representa mais grão ou grão mais cheio, donde mais possibilidade de farinha e consequentemente, o pão.

Já para a planta se ela encher um pouco mais, isto significará mais palha ou por outras palavras mais forragem para o gado.

Portanto, aproveitemos estas últimas chuvas para que o celeiro e o redil estejam em grande.

domingo, 12 de abril de 2009

Entrudo na eira, Páscoa na borralheira

Neste ano de 2009 a época do Entrudo em todo o Portugal Continental foi de tempo próprio de eiras, bem soalheiro e ameno, quase mais mais para primaveril do que Inverno que é a sua estação.

Diz a sabedoria popular que quando o Entrudo vem seco a Páscoa acaba molhada.

Pois esta Páscoa de 2009, para a maioria do País foi bem invernosa, incluindo neve nas terras habituais. Só na região sul é que não houve meteoros desse tipo, mas o aspecto do céu foi o de ser invadido de nuvens de cenho carregado, por vezes bem carrancudo como se viesse já ali a precipitação. Não chegou a tal mas ameaçou!

Já para a zona centro e norte houve precipitação confirmando assim o dito popular.

Como também afirma a voz popular: É costume o Inverno roubar alguns dias à Primavera.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Se não chove em Abril, venderá El-Rei o carro e o carril

Tudo indica que as chuvas no mês de Abril são importantes para o desenvolvimento das diversas plantas, independentemente de o Março possa ter sido um mês molhado ou não.

A tendência neste mês é a de a parte diurna dos dias seja já quente e propícia a uma boa radiação solar o que desde logo favorece o desenvolvimento normal na Natureza.

No entanto, o carácter ainda juvenil da maior parte das plantas torna conveniente uma boa entrada de água de forma a facilitar o seu desenvolvimento. A maior parte das plantas ainda não atingiu o estágio de poder resistir a fortes radiações solares sem efeitos nocivos, para completar o seu ciclo de vida e frutificar efectivamente.

Para os que vivem da agricultura, o não desenvolvimento pleno das culturas da época, por acção de tempos quentes e secos nesta altura, trará como consequência que na altura da colheita esta será pobre.


domingo, 5 de abril de 2009

Abril, Águas mil coadas por um funil

Entrou este mês de Abril, o quarto mês do calendário gregoriano, com um aspecto climatológico que irá mostrar a veracidade deste ditado climatológico.

O primeiro sexto do mês já decorreu e nada de águas (chuva) até ao momento. A maior parte dos dias tem-se apresentado com céus pouco nublados, na maioria núvens altas que tornando difusa por vezes a iluminação solar nada têm a ver com os meteoros que o ditado trata.

De tais núvens jamais virá pluviosidade que se note, quer pelos humanos no seu dia a dia quer por outros efeitos na Natureza.

Mas ainda só se usou um pouco do mês e este costuma ter alguma pluviosidade.

Por outro lado, iremos entrar na semana da Páscoa, e aqui outro ditado climatológico se alevanta:

Carnaval molhado, Páscoa enxuta!

Ora se as lembranças ainda não se esfumaram o Carnaval deste 2009 foi bem seco, mais parecido a um Verão em pleno Inverno!

domingo, 22 de março de 2009

A caixa vazia é a que mais chocalha

Todos nós sentimos este provérbio quando levamos na mala do carro uma caixa vazia que se entretêm a deslizar dentro da mala do carro a cada curva do caminho assinalando a sua presença.

Se atentarmos bem, ela faz muito barulho, chama muito a sua atenção, mas nada tem. Está vazia!

Nestes últimos meses é esta situação que temos assistido no nosso País. O governo, qual caixa vazia, chocalha que se farta.

Pessoalmente prefiro o outro provérbio equivalente:

SACO VAZIO NÃO SE TEM DE PÉ!

Se porventura pensam que este provérbio só tem presença em Portugal desenganem-se!

Vejamos as suas versões em outras línguas:

Na língua inglesa »»» The empty box sounds most.

Na língua polaca »»» Brzmi glosno prózna beczka.

Na língua finlandesa »»» Tyhjat tynnyrit eniten kolisevat.

sábado, 21 de março de 2009

Em dia de S. José, come-se, bebe-se e bate-se o pé

Já foi há dois dias, mas em Portugal quase não se deu por tal, excepto para os fins comerciais que nisto de dias comemorativos hoje só se fala para esses fins.

Ao invés de Portugal, em Espanha o dia é feriado, lembrando-se a importância que o pai tem na família, não só na procriação mas também na educação e formação dos filhos como futuros continuadores da espécie.

Em Portugal a Igreja, estranhamente considera que a família é só a mãe, daí ter colocado o dia da Mãe em data móvel e quase não se refere ao papel que o pai tem no casal e nos vindouros.

Para uma entidade que, abomina a inseminação artificial, será que tudo é obra do Espírito Santo ?

Pobre São José, que em tão pouca conta te tem a instituição, já não bastando a fama com que ficaste há 2010 anos!!!!

Mas vamos ao provérbio ou ditado popular.

Por que é que no dia de S. José é dia de comer, beber, e bailar ?

Se olharmos com atenção este dia antecede o dia do equinócio da Primavera, que ocorre entre os dias 20 e 21 de Março, altura em que a órbita da Terra ao descrever a eclíptica cruza com o equador celeste no ponto vernal.

Ora, por outras palavras, significa igualmente o final do reinado do general Inverno, o qual se vai retirar com as suas forças, para um regresso lá para os finais do ano.

Portanto estamos no findar dos tempos gélidos e o iniciar da Primavera, com todo o desabrochar que é hábito nesta época.

Esta altura, no calendário juliano, servia igualmente para marcar o findar de um ano e o início do novo, cheio de esperanças nos rebentos.

Espero que não se tenham esquecido de S. José!

sexta-feira, 13 de março de 2009

Burro que vai a Santarém burro vem

As recentes descobertas do "Magalhanês" assentam que nem uma luva neste provérbio.

É que isto de esperar que quem vai aprender já sabe para detectar os erros só demonstra uma falta de coerência, a toda a prova. Afinal se já sabe para que é que precisa de aprender ?

Não será suposto que o acto de ensinar existe para que quem não sabe possa aprender e ganhar mais sabedoria ?

Portanto, não se espere que lá pelo facto de usar o "Magalhanês" seja condição necessária e suficiente para se Saber.

É preciso mais e...... um "Magalhanês" sem erros é capaz de ser melhor do que o saiu do saco.

Ainda há dúvidas ?

Aproveitando o provérbio do título, podemos ver como ele é ilustrado em algumas línguas:

Na língua inglesa »»» If an ass goes abroad an ass will return.

Na língua finlandesa »»» Vie sika Saksaan tuo sika Saksasta sika sittenkin on.

Na língua polaca »»» Poslij do Paryza osla glupiego, jesli tu byl oslem, tam nie bedzie kon z niego.

Na língua portuguesa »»» Burro que vai a Santarém burro vem.

Divirtam-se com as formas linguísticas, já que com as do "Magalhanês" não nos dá vontade!

sábado, 7 de março de 2009

Em Março e em Setembro, o tempo muda

Estamos a falar dos meses onde sucedem os equinócios, ou de outra forma, os meses em que se iniciam as estações do ano que nas zonas temperadas da Terra, são as estações de transição entre as duas estações extremas do ano.

Em Março, temos o equinócio da Primavera que marca o início desta estação que vai marcar a transição da estação do ano de carácter forte que é o Inverno, com o seu tempo gelado e chuvas, para a estação também de carácter forte que é o Verão, com o seu tempo quente e seco.

A Primavera é uma estação do ano que está tradicionalmente ligada à renovação da vida, pelo menos na sua parte inicial, onde se fala da chegada das aves de arribação, preparação para o acasalamento, tal como na parte das plantas com o início das primeiras florações.

Já na sua parte final estamos a falar das espigas, antecedendo as colheitas de Verão.

E com o equinócio da Primavera, os habitantes do hemisfério norte começam a beneficiar de dias com uma duração da sua parte diurna superior à da parte noturna.

domingo, 1 de março de 2009

Março Marçagão, Manhã Inverno Tarde Verão

Entrou hoje o mês de Março, aquele em que no calendário Juliano tinha início o ano, associando a passagem da Terra pelo ponto da eclíptica conhecido por PONTO VERNAL ou Aries.

Na realidade o equinócio da Primavera, que tem lugar cerca de 21 de Março, marcando todo o reinício do ciclo natural de vida, compreendia-se que fosse também o reínicio de um novo ano de actividade humana.

Na última reforma do calendário já havia dúvidas em continuar com essa lógica, talvez por Março lembrar também o assassinato de Júlio César donde provinha o anterior calendário.

Voltamos a um mês comprido, 31 dias, e quase sempre se vê cumprido o provérbio que é o nosso título de hoje:

Março marçagão, Manhã Inverno Tarde Verão.

Veremos o que o nosso Março de 2009 nos reserva.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Em Fevereiro faz o melro o seu ninho

Se olharmos com atenção para este último dia do mês, último claro porque o ano é comum, e tudo o que foi sucedendo nele acharemos que o provérbio do título está mais que ajustado.

Se formos para a política nacional veja-se que os partidos que se dizem à esquerda, e curiosamente cada um afirma que ele é que é a verdadeira esquerda, se reuniram neste dia para fazer as suas arengas às respectivas hostes tendo em vista não a situação que graça pelo Povo mas sim a preocupação nas próximas eleições.

Em Fevereiro faz o melro o seu ninho.

Hoje é também o dia de reflexão para as eleições que amanhã ocorrerão em duas comunidades de Espanha, mais propriamente a galega e a vasca.

Em Fevereiro faz o melro o seu ninho.

Também em Espanha o dia 28 de Fevereiro é o dia de outra comunidade neste caso a Andalucia.

Neste dia de festa desta comunidade aproveita a mesma para homenagear todos os andaluzes importantes para a comunidade, nas diversas províncias que a compõem.
É um dia dos seus!

E fechando este mês, neste seu último, ficam mais estes provérbios:

Fevereiro coxo, em seus dias vinte oito.

Fevereiro é o mês mais curto e o menos cortês.

Fevereiro tem vinte e oito dias. É o mês em que as mulheres falam menos.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Entrudo

Sendo hoje o dia principal do Entrudo, a Terça Feira de Carnaval, existem vários ditados ligados com esta altura, alguns com valor climatérico, que ligam com a experiência da sociedade.

Face à meteorologia com que este ano esta época foi agraciada, dias soalheiros com temperaturas amenas, quase primaveris, embora com noites mais consentâneas com a época do ano, podemos dizer que:

Entrudo na eira, Páscoa na borralheira!

Porque sobre o mês de Fevereiro já podemos acrescentar:

Em Fevereiro, febras de frio e não de linho.

Em Fevereiro, frio ou quente, chova sempre.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Sábado, 21 de Fevereiro de 2009

Para os mais distraídos hoje é Sábado Gordo, entrando em plena época da folia, o Carnaval!

Durante muito tempo o Carnaval era um momento de expansão onde era permitida alguma crítica social de modo jocoso. Hoje, embora mantenha essa característica de antanho, envolveu-se em outros aspectos essencialmente económicos.

Estes dias estão cercados de uma data de movimentações de cariz económico, que envolvem milhões, quer na hotelaria, na restauração e nos transportes, como igualmente no conjunto de empresas hoje envolvidas na montagem e desenvolvimento de tudo o que cerca o Carnaval e que em certos casos são valores impressionantes.

Mas voltemos ao Carnaval!!!

No Brasil costuma-se dizer que no Sábado Gordo ao Meio Dia solta-se a Macacaria!
Refere-se sem dúvida ao início dos festejos, altura a partir da qual se começa a folgar o Carnaval.

Mas há mais frases feitas com esta época, como as seguintes que bem podem ser provérbios pelas verdades e sabedorias que encerram:

A Vida são Dois Dias.

O Carnaval são Três Dias.

A Semana útil são Cinco Dias.

A Semana do calendário (e do Génesis) são Sete Dias.

Se concorda com tudo isto, aproveite bem a época.

Se é um céptico, para si não fará diferença, assim como assim você já acha que o Ano inteiro é um Carnaval!!!!!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Como Semeares assim colherás

Aqui temos um provérbio bastante eivado de filosofia e não tendo antecedentes de situações históricas como outros chama-nos discretamente à atenção de que o que vamos conseguindo na vida deve muito ao nosso esforço e ao vigor que empregamos.

O interessante é que em Portugal existe um outro provérbio paralelo a este, também com a mesma intenção:

Na cama que fizeres nela te deitarás!

Mais uma vez a intenção deste provérbio atravessa várias civilizações e nelas iremos encontrar equivalentes:

na língua inglesa » As you sow so will you reap

na língua polaca » Jak sobie poscielisz, tak sie wyspisz

na língua finlandesa » Sita kun ihminen kylvaa sita han nittaa

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

O Seu a Seu Dono

Mais um provérbio que encontra um equivalente histórico e filosófico quando foi pronunciada a frase equivalente:

A César o que é de César; a Deus o que é de Deus!

Porque se torna necessário abordar este tema ?

Como devem ter notado nas mensagens anteriores apareceram as versões em línguas diferentes dos provérbios da nossa língua.

Tal só é possível com o auxílio de duas obras que são utilizadas frequentemente para esse desiderato e que devem ser citadas, dando O SEU a SEU DONO.

As obras são as seguintes:

Provérbios Europeus - Eurooppalaisia sananlaskuja

Provérbios Europeus - Przyslowia Europejskie

Ambas as obras são da autoria de Rui João Baptista Soares.

Em mensagens futuras iremos continuar a usar estas referências sempre que os provérbios tiverem equivalente já conhecido.

Mais uma vez se demonstra que em civilizações com origens diferentes e percursos diferentes o socorro do uso do provérbio é igual havendo muitos que, por forma diversa ou através de imagem diferente, acabam relacionando os mesmos factos.



segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Uma andorinha não faz a Primavera

Agora que há mais de uma semana as condições meteorológicas estabilizaram com um tempo frio qb e dias soalheiros a mente humana será levada a pensar que o mau tempo já tem os dias contados, que o Inverno já lá vai, que agora é só sol e dias bonitos.

Nada mais enganador neste meio de Fevereiro, sendo apenas o tempo que costuma ser presente pela época do Carnaval, apenas um intervalo de batalhas do general Inverno no meio da sua guerra.

Por isso, aqui se aplica o provérbio que dá o título, lembrando que tal como outras coisas na vida não devemos tomar a nuvem por Juno.

E agora, que tal comparar este provérbio em várias línguas ?

Na língua finlandesa »Ei yksi paasky kesaa tee

Na língua polaca » Jedna jaskólka nie czyni wiosny

Na língua inglesa » One swallow does not make a Spring

Ou em português corrente » Uma andorinha não faz a Primavera

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Não há fumo sem ..............

Para início nada como começar com um provérbio muito vulgar, de uso quase diário, bem comum a muitas civilizações em todo o mundo.

É autenticamente um provérbio onde impera o conhecimento empírico do dia a dia, tal como o senso comum, e pretende transmitir um aviso científico.

Do conhecimento empírico pouco há a acrescentar e quanto ao senso comum ele é de tal forma evidente que, como diria qualquer "british", é "self explanatory"!

Quanto ao aviso científico já mais profundo, chama-nos a atenção que a cada efeito está associada um causa. A causa pode não ser visível de imediato e levar bastante tempo a ser detectada, mas existe!

Vejamos algumas versões europeias deste provérbio:

Na língua polaca » Nie ma dymu bez ognia

Na língua inglesa » There is no smoke without fire

Na língua portuguesa » Não há fumo sem fogo

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Início em S. Valentim

Estamos neste dia de S. Valentim a iniciar este blog que vai falar sobre o conhecimento comum, o senso comum das pessoas, traduzido na sua sabedoria popular, através dos PROVÉRBIOS.

Esta escolha deste dia não é inocente, pois este orago, S. Valentim, é um dos vários que existem no ano que tendo sido alguém na história foi usado a partir de certa altura para fins puramente comerciais que têm vindo a desvirtuar o Santo.

Este é mais um dos casos em que o Santo está inocente, pois nada teve nem contribuiu para o aproveitamento que os vendilhões do templo, sob a sua capa, o fizeram.