O dia de Santiago, mais propriamente Santiago Maior, é um dia de grandes festividades na Galiza por ser o seu grande santo, com honras de grande catedral em Santiago de Compostela onde desde os primeiros séculos da cristandade se dirigiam grandes peregrinações na Europa.
Festeja-se este santo no dia 25 de Julho, época bem calorosa quando o Verão leva pouco mais de um mês de vida.
Em termos vinícolas é a altura em que os bagos dos cachos de uvas que já se penduram nas videiras começam a ganhar cor anunciando a fase de completar do desenvolvimento das uvas e da fabricação da base dos néctares vínicos que daí advém.
O provérbio em língua castelhana que lhe corresponde é o seguinte:
"Por Santiago pinta el bago; pinta la uva, que ya está madura".
sábado, 25 de julho de 2009
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Justicia es lo que quieren dos de três
Este refran castelhano que poderá ter como correspondente em português:
No Tribunal Justiça é o que querem dois de três.
E é fácil assim entender pois num julgamento estão presentes três partes:
O Juiz que quer fazer Justiça.
A Acusação que quer ver a sua causa provada e feita Justiça.
A Defesa que quer provar que as causas da acusação não são correctas e que seja feita Justiça à sua parte.
Como se sabe o Julgamento termina sempre com uma sentença determinada pelo Juiz que assim cumpre a sua parte de Justiça e a razão dada a uma das partes, Acusação ou Defesa, portanto o segundo que seja beneficiado pela sentença.
Claro que a terceira parte achará que não lhe foi feita Justiça.
No Tribunal Justiça é o que querem dois de três.
E é fácil assim entender pois num julgamento estão presentes três partes:
O Juiz que quer fazer Justiça.
A Acusação que quer ver a sua causa provada e feita Justiça.
A Defesa que quer provar que as causas da acusação não são correctas e que seja feita Justiça à sua parte.
Como se sabe o Julgamento termina sempre com uma sentença determinada pelo Juiz que assim cumpre a sua parte de Justiça e a razão dada a uma das partes, Acusação ou Defesa, portanto o segundo que seja beneficiado pela sentença.
Claro que a terceira parte achará que não lhe foi feita Justiça.
terça-feira, 21 de julho de 2009
Se queres boas peras deves semear em Julho
Parece um pouco estranho pois o mês de Julho é mais de colheita do que semeadura.
Sendo que a pêra é um fruto, proveniente de árvore que mais se usa de fazê-la por enxerto, aproveitando o desenvolvimento do antigo com o novo, também parece um pouco estranho o provérbio.
Mas...
Se tomarmos as pêras não como fruto directamente mas como algo que nos serve de recompensa após os trabalhos da ceifa e da debulha não se deve descurar a horta semeando praticamente todos os artigos desta que usamos na alimentação, para o início do tempo frio (agrião, alface,beldroega, cenoura, nabo, rabanete, salsa).
Sendo que a pêra é um fruto, proveniente de árvore que mais se usa de fazê-la por enxerto, aproveitando o desenvolvimento do antigo com o novo, também parece um pouco estranho o provérbio.
Mas...
Se tomarmos as pêras não como fruto directamente mas como algo que nos serve de recompensa após os trabalhos da ceifa e da debulha não se deve descurar a horta semeando praticamente todos os artigos desta que usamos na alimentação, para o início do tempo frio (agrião, alface,beldroega, cenoura, nabo, rabanete, salsa).
sábado, 18 de julho de 2009
Em Julho, beber e suar e o fresco em balde buscar
Aqui temos mais um provérbio climatológico ao alertar para os calores do mês de Julho.
Na realidade este mês é tradicionalmente quente em Portugal, e porque não na Península Ibérica, especialmente durante o período diurno. Por vezes até a noite é calmosa e quente, dando pouco alívio ao ambiente diurno.
Daí que seja natural uma maior corrida à agua fresca para refrescar e matar a sede, tal como a maior tendência à sudação pela parte do corpo humano.
E o fresco que se busca no balde tanto pode ser a água fresca do poço para beber ou para molhar o corpo na tentativa de obter algum alívio.
Em terras de Espanha existe igualmente um refran de efeito similar ao nosso que aqui comentamos:
"En Julio, donde anda el mozo? En la acequia o en el pozo".
Já os mouros espanhois diziam:
"En Julio se muere un hombre de sed entre un pozo y una aljibe".
Que a água do poço esteja fresca!
Na realidade este mês é tradicionalmente quente em Portugal, e porque não na Península Ibérica, especialmente durante o período diurno. Por vezes até a noite é calmosa e quente, dando pouco alívio ao ambiente diurno.
Daí que seja natural uma maior corrida à agua fresca para refrescar e matar a sede, tal como a maior tendência à sudação pela parte do corpo humano.
E o fresco que se busca no balde tanto pode ser a água fresca do poço para beber ou para molhar o corpo na tentativa de obter algum alívio.
Em terras de Espanha existe igualmente um refran de efeito similar ao nosso que aqui comentamos:
"En Julio, donde anda el mozo? En la acequia o en el pozo".
Já os mouros espanhois diziam:
"En Julio se muere un hombre de sed entre un pozo y una aljibe".
Que a água do poço esteja fresca!
sábado, 4 de julho de 2009
Em Julho, a água do rio não tem barulho
Já entrámos no mês de Julho, mês que deve o seu nome ao autor do calendário juliano, Júlio César.
Também é verdade que o orago do seu primeiro dia é S. Júlio.
Mas o provérbio que dá o título tem a verdade de todos os ditados populares, mais a mais se considerado pelo hemisfério Norte.
Sendo o primeiro mês completo do Verão da metade setentrional da esfera terrestre o seu clima caracteriza-se por tempo quente e seco, de precipitação escassa ou quase inexistente.
Normalmente, o caudal dos rios e ribeiras baixa significativamente, parecendo por vezes que as águas não correm e estão paradas.
De tão baixo caudal nem se dá por tal!
Também é verdade que o orago do seu primeiro dia é S. Júlio.
Mas o provérbio que dá o título tem a verdade de todos os ditados populares, mais a mais se considerado pelo hemisfério Norte.
Sendo o primeiro mês completo do Verão da metade setentrional da esfera terrestre o seu clima caracteriza-se por tempo quente e seco, de precipitação escassa ou quase inexistente.
Normalmente, o caudal dos rios e ribeiras baixa significativamente, parecendo por vezes que as águas não correm e estão paradas.
De tão baixo caudal nem se dá por tal!
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