Hoje dia 7 de Junho decorrem as eleições para o Parlamento Europeu nos últimos países.
Desta vez não houve uma unicidade de data, sendo que alguns países efectuaram a eleição na quinta-feira passada, outros na sexta-feira, outros no sábado e os últimos no dia de hoje, domingo.
A única regra imposta é a de que os resultados em cada um dos países só podem ser públicos quando o último país em votação encerrar as suas urnas.
Estas eleições tradicionalmente são afectadas por uma alta taxa de abstencionistas, na falsa presunção de que o parlamento europeu fica longe e pouca influencia cada país de per si tem, pelo que, não vale a pena preocupar.
Nada mais errado uma vez que, as directivas comunitárias que têm que ser norma em todos os países saem desse mesmo Parlamento, e a ausência de interlocutores válidos de cada país apenas origina a aprovação segundo os parâmetros dos que lá estão e não dos que seria conveniente estar.
Claro que depois não teremos qualquer validade em criticar o que saiu do Parlamento porque, bem ou mal, é fruto dos que para lá foram eleitos, quer por nossa vontade expressa (poucos) quer por ausência da expressão dessa vontade (muitos).
E é essa ausência da expressão da vontade que retira o direito de crítica a quem se absteve.
Portanto, o provérbio que serve de título, que de outro modo pode ser lido como: NINGUÉM DEVE ESPERAR BENEFÍCIOS DAQUILO PARA O QUAL NÃO SE ESFORÇOU.
As suas versões em algumas línguas:
Inglês »»» Roast pigeon does not fly into one's mouth.
Polaco »»» Kot spiacy myszy nie wychwyta.
Finlandês »»» Ei kypsat karpaset aina suuhun lenna.
Português »»» A raposa dormente não lhe cai galinha no ventre.
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