domingo, 24 de janeiro de 2010

En enero no hay galgo lebrero, ni buey carretero

Para o mês de Janeiro que levamos até ontem, dia 23, bem chuvoso, não há refrane mais apropriado.

Na realidade as três primeiras semanas deste mês têm sido bastante fartas em chuvas, aguaceiros, trovoadas, por vezes até granizo. Face a tal os terrenos encontram-se tão fartos de água, que ainda não tendo tido tempo para absorver as águas caídas das nuvens, estão de tal formas empapados de água que não permitem a sua passagem por eles.

Quem se arrisque a querer transitar por esses campos arrisca-se em muitos deles atascar-se no terreno e com uma progressão difícil.

É exactamente isso que este provérbio da língua castelhana nos diz quando se refere que os terrenos não estarão apropriados para neles correr um galgo em busca das espécies de caça como as lebres e os coelhos, face ao enterramento até ao joelho das patas dos ditos galgos.

Melhor não estarão esses mesmos terrenos para neles transitarem pesados carros de bois. Qualquer tentativa conduzirão ao atasco irremediável do veículo e animais.

Sem comentários:

Enviar um comentário